Nos primeiros dias de abril de 2025, a Apple sofreu uma das maiores perdas de valor de mercado de sua história recente. Em apenas três pregões, a empresa viu suas ações desvalorizarem quase 20%, o que representa uma perda de aproximadamente US$ 637 bilhões em valor de mercado — mais de R$ 3,2 trilhões.
O Que Está Por Trás Dessa Queda?
O motivo principal foi o anúncio de novas tarifas comerciais pelo ex-presidente Donald Trump. As tarifas atingem produtos importados da China, Vietnã, Índia, Malásia, Tailândia e Irlanda — países onde a Apple concentra parte significativa de sua produção e montagem.
Segundo estimativas do Morgan Stanley, os produtos da Apple têm a seguinte exposição:
China: 54% Vietnã: 46% Índia: 26% Malásia: 24% Tailândia: 37% Irlanda: 20%
Essas tarifas pressionam diretamente os custos de importação da Apple e afetam toda a cadeia de suprimentos da empresa.
Mercado Reage com Vendas em Massa
As ações da Apple caíram mais de 9% em um único dia — a maior queda diária desde março de 2020. Isso fez com que a empresa perdesse temporariamente o posto de companhia mais valiosa do mundo para a Microsoft.
A capitalização de mercado da Apple caiu para US$ 2,59 trilhões, enquanto a Microsoft alcançou US$ 3,12 trilhões.
Tim Cook Tentou, Mas Não Adiantou
O CEO da Apple, Tim Cook, tentou manter uma boa relação com Trump. Em fevereiro, ele jantou com o ex-presidente em Mar-a-Lago e a Apple chegou a doar US$ 1 milhão para a cerimônia de posse de Trump em 2025. Mesmo assim, a empresa não conseguiu ser poupada das novas tarifas.
E Agora, Apple?
A estimativa é que a Apple precisaria aumentar os preços de seus produtos em até 30% para compensar o impacto das tarifas — algo que pode afastar consumidores. Por outro lado, se optar por manter os preços, terá sua margem de lucro drasticamente reduzida.
Além disso, a Apple ainda enfrenta desafios:
Reguladores na China vetaram o lançamento de alguns recursos de inteligência artificial do iOS 18.
Concorrência crescente de marcas locais, como Huawei e Xiaomi.
Questões de dependência da cadeia de suprimentos global em tempos de tensões geopolíticas.
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